É bastante comum encontrarmos pessoas as quais não só
consideram a Filosofia inútil, como também pertencente
a um conjunto indeterminado de gêneros de conhecimento os
quais, em seus fundamentos, se opõem à ciência, bem como
a sua metodologia. Melhor ainda, parte exatamente do senso comum a
idéia de rechaçar qualquer teoria ou procedimento cuja
base não seja científica, ou que não seja sua
eficácia provada cientificamente.
Como se não bastasse, o termo “Filosofia” ou “filosofar”
via de regra ganha seu viés depreciativo quando associado a
“devaneio”, ao alheamento cuja retórica nos remete a
tudo o que é improdutivo e fugaz.